Fizémos este passeio com a empresa Afro Ventures (https://www.afroventures.co.za/). Optámos pelo pack Standard tour (3 star accommodation): 5200 ZAR por pessoa
Dia 1 – Tsitsikamma National Park (hike e ziplining)
Partimos de Port Elizabeth até ao Tsitsikamma National Park. Tsitsikamma significa em linguagem indígena “local de muita água”.

Aqui, existe um grande rio, designado Tsitsikamma river. Aqui, é possível fazer um atividades como kayaking ou lilo.

Nós optámos por fazer uma pequena hike, por onde ficámos a conhecer melhor a flora, as cascatas e outras paisagens da floresta.


De seguida, fizémos Ziplining, ou seja slide nas árvores da floresta do Tsitsikamma, com a empresa Canopy Tour. Deu-nos uma bela dose de adrenalina. Foi super divertido!
Dia 2 – Robberg Peninsula, Wolf sanctuary e Sedgefield
Fizémos uma hike em Robberg Peninsula onde avistámos imensas espécies animais, tanto terrestres como marítimas.

Esta caminhada leva-nos por trilhas com vistas escarpadas para o oceano pacífico, onde pudémos ver um grupo de tubarões de pequeno porte, focas e um movimento na água que pareceu ser uma baleia.



Em terra cruzámo-nos com pequenos répteis tipo lagartos (felizmente não cruzámos caminho com nenhuma cobra! hehe).
Depois da hike, tivémos direito a um belo almoço num restaurante biológico, em que todos os legumes/vegetais que nos iam parar ao prato eram produzidos no enorme quintal do restaurante, o qual também podemos visitar. Comi uma salada com peixe! E foi a minha uma das minhas refeições favoritas na África do Sul, a par da abóbora recheada com legumes que tinha comido no pic-nic no Addo National Park.

De seguida fomos até um Wolf Sanctuary, onde pudemos ver lobos, cães husky e espécies de cães-lobo (wolf-dogs).

Foi uma excelente oportunidade para conhecermos de perto estes animais, atualmente em vias de extinção. Aqui no santuário, os animais estão enclausurados, sendo que estão em reabilitação ou doentes. A maioria dos lobos não parece muito feliz, o que é normal considerando a situação débil em que se encontram.
Vimos ainda coelhos e lamas no parque!

Por fim, prenoitámos em Sedgefield, “the city of the slow”. Aqui, passámos pelo carro colorido de Sedgefield, onde tirámos a foto da praxe.

Aqui, tudo flui a um ritmo brando. É uma cidade especialmente procurada por reformados na África do Sul, e percebe-se porquê… Tudo flui sem pressas, com uma beleza relaxante no ar. Pelo caminho, ainda passámos em Nisna Lagoon, onde fizémos uma curta paragem para apreciar a bonita paisagem.

Ficámos no melhor hotel desta viagem, o Dover on Sea B&B, em Cola Beach. Este hotel oferece-nos um quarto de hóspedes numa vivenda, com acesso a jacuzzi no quarto e a piscina exterior, ambos com vista para o mar. É surreal de lindo! Apanhámos um dia mais cinzento, e ficar a contemplar o mar lá fora à espera de ver espécies marinhas no jacuzzi foi das melhores experiências da viagem.
Dia 3 – Sedgefield, Tenikwa Wildlife sanctuary, e Monkey park
Iniciámos o dia com um dos melhores pequenos almoços que nos foi servido nesta viagem, no hotel Dover on Sea B&B.
Depois, fomos até ao Tenikwa Wildlife Rehabilitation and Awareness Center. Ficámos com ótima impressão deste centro de reabilitação de animais, onde os tratadores têm um conhecimento excepcional sobre a vida animal, o qual nos transmitem ao longo do parque.

Neste parque vimos de perto: leopardo, chitas, leões, gatos selvagens, suricatas, tartarugas gigantes e corujas.






O nosso almoço/lanche neste dia foi num restaurante numa quinta chamada Nature ‘s Farm way. Foi uma paragem agradável, e a comida tinha ótimo cheiro/sabor. No entanto, não posso dizer que tenha sido algo de especial. A nível de comida, não tinham muitas opções, pelo que não foi dos lugares mais interessantes por onde passámos.
Por fim, fomos conhecer o Monkey Park, um parque com uma vasta área de floresta onde os macacos circulam livremente e, quem passa pelos corredores somos nós, humanos que estamos de visita ao seu espaço. Foi uma experiência maravilhosa.

Sentimo-nos realmente imersos na vida selvagem dos macacos, conhecendo de perto o comportamento livre de várias espécies no seu habitat “quase natural”. Surpreendeu-nos muito pela positiva! Não é apenas mais um zoo.

Dias 4 e 5: Jeffery’s Bay, a cidade do Surf
Rumámos então a Jeffery’s Bay, onde ficámos nesta noite. À chegada, fomos recebidos por um grupo enorme de golfinhos que por ali passavam. Ficámos logo rendidos.



O jantar foi espetada de avestruz para o Francisco, e espetada de atum para mim, num restaurante com vibe muito sul-africana, decorado com várias pranchas de surf e a transmitir jogos de rugby (o desporto rei no país!).
Este é o lugar para amantes de surf! Ficámos em DreamLand Beach House and Studios at Supertubes, basicamente num anexo em casa do surfista Remi, numa vivenda mesmo em frente ao famoso spot de supertubos.

A estadia em Jeffery’s Bay ficou marcada pela aula de surf com o Remi, sufista local. Assim, na manhã seguinte, fizémos aula de surf com o nosso host. Enquanto vestiamos os fatos na praia, e eu me decidia se queria surfar ou não, avistámos uma baleia que estava de passagem. Um claro sinal em como deveríamos estar na água! Mas, o meu maior medo era dos tubarões, ou talvez de uma baleia assustada… Ainda assim, não podia perder a oportunidade de surfar ali. Apanhei 5 ondas e dei a sessão por terminada eheh. Já me tinha rendido a experiência. Depois, fiquei a ver o Francisco e os amigos do nosso prof. a surfarem.

De tarde, fizémos um passeio pelas praias de Jeffery’s Bay. Estavam quase desertas nesta época do ano. A temperatura exterior ainda não convidava a banhos em Novembro…

Visitámos ainda várias lojas de surf e coffe shops, com destaca para a Infood coffee roastery (onde um amigo meu sul africano, que conheci no Texas, trabalhou). Aqui provámos umas waffles de frango divinais!


E provámos comida Moçambicana pela primeira vez no resturante Mozambik. Uma delícia!
